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GERSON NOGUEIRA

Clube do Remo: Velhice ou experiência?

O futebol, como a maioria das modalidades esportivas, é hoje dominado pelos jovens. Todos os clubes do planeta valorizam e priorizam o aproveitamento de jogadores entre 20 e 25 anos. Criou-se até um novo patamar para designar veteranos, considerando-se co

O futebol, como a maioria das modalidades esportivas, é hoje dominado pelos jovens. Todos os clubes do planeta valorizam e priorizam o aproveitamento de jogadores entre 20 e 25 anos. Criou-se até um novo patamar para designar veteranos, considerando-se como tal atletas a partir de 30 anos.

Na atual cruzada remista para montar o elenco para o Campeonato Estadual, sem ter a grana necessária para contratar jogadores mais conhecidos, os dirigentes têm lançado mão de informações e referências que conduzem a atletas que se encaixem no teto orçamentário do clube.

Com isso, a seletividade acaba comprometida e alguns nomes estão sendo adquiridos pelo critério da exclusão. A média de idade do elenco que começa a se formar já desperta certa apreensão nos torcedores, que se manifestam através das redes sociais.

O anúncio da contratação do meia-atacante Leandro Brasília, 30 anos, ex-Tupi, elevou a média etária do atual grupo azulino para 29 anos, acima da registrada no começo desta temporada com os “reforços” trazidos pelo técnico Josué Teixeira.

Jogadores experientes podem ser de extrema valia em competições de tiro curto, como o Parazão e a Copa Verde, mas representam problema em competições mais longas, como o Brasileiro da Série C.

Nada menos que dez atletas, dos 16 confirmados pela diretoria remista, têm 30 anos ou mais de idade: Douglas (30), Vinícius (33), Evandro Gigante (32), Mimica (32), Martony (30), Esquerdinha (33), Geandro (30), Fernandes (32), Dudu (31) e Leandro Brasília (30). Pelezinho, do Izabelense, pretendido pelo Remo, também tem 30 anos.

Em entrevista, o executivo Zé Renato amenizou a situação, citando comparativamente o CSA, ex-clube de Ney da Matta, cujo grupo era considerado velho, mas se revelou competitivo o suficiente para alcançar o acesso à Série B.

Há certa lógica no que diz o executivo, mesmo porque o futebol é sempre imprevisível, capaz de produzir êxitos e fracassos sem explicação plausível. No caso do Remo, porém, os exemplos mais recentes reforçam a preocupação da torcida.

A coisa fica pior ainda quando se sabe que as condições climáticas no Estado e na região durante as competições do primeiro semestre. É um fator que torna precário o estado geral dos gramados, exigindo naturalmente muito mais dos atletas no aspecto físico, o que é sempre desfavorável aos mais rodados.

O fato é que a temporada azulina vai depender muito da qualidade dos jogadores oriundos da base e dos eventuais reforços disponibilizados pelo Atlético-MG de seu time sub-23.to propaganda de um possível anunciante máster, que estaria sendo procurado pelo clube.

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