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GERSON NOGUEIRA

Campeões da objetividade

Como muita gente que aprecia futebol bem jogado, não sou fã do estilo de jogo que consagrou o Corinthians neste Campeonato Brasileiro. Nada contra o legítimo campeão da temporada. É apenas questão de preferência. O problema é que o chamado futebol de resu

Como muita gente que aprecia futebol bem jogado, não sou fã do estilo de jogo que consagrou o Corinthians neste Campeonato Brasileiro. Nada contra o legítimo campeão da temporada. É apenas questão de preferência. O problema é que o chamado futebol de resultados nunca me encantou. Sempre tive desconfianças em relação a esquemas que priorizam a defesa e a marcação. Prefiro o jeito mais tradicional, que consiste em buscar sempre o gol e em eleger a vitória como objetivo maior.

Sei que a modernidade – e a flagrante limitação dos times – impõe hoje a prática de um futebol mais pragmático, onde não há espaço para romantismos ou malabarismos. O drible praticamente foi abolido diante da ditadura da troca de passes e da marcação prussiana.

Talentos individuais não cabem nos times programados cientificamente para conquistar títulos. É preferível ter uns dez cabeças de bagre dispostos a matar pelo futebol solidário a ter um craque que pode desequilibrar, mas que não marca como os demais companheiros.

O Corinthians de Fábio Carille foi moldado para levantar o título e tem méritos inquestionáveis. Adaptou-se ao perfil da competição, conquistando o maior número de pontos possíveis, superando todos os competidores diretos. Pouco importa se jogou feio, se não teve uma vitória memorável na competição. O que conta é alcançar a meta estabelecida.

Já faz algum tempo que o futebol brasileiro mergulhou nesse culto à objetividade e dificilmente se libertará disso nos próximos anos. É sempre mais fácil jogar fechado, destruindo e marcando, do que propondo um jogo inteligente, que envolva o adversário e propicie lances prazerosos para quem vê o jogo.

A vitória que sacramentou a conquista corintiana fugiu um pouco ao seu próprio histórico na competição. Ganhou do Fluminense por dois gols de diferença, coisa raríssima na exitosa campanha, recheada de escores apertados.

A fibra, a raça e a transpiração são os principais atributos da equipe heptacampeã, indiscutivelmente mais eficiente que seus oponentes. A essa altura, é mero detalhe o fato de suas atuações terem sido pouco brilhantes. Importa mesmo é a justa alegria de seu torcedor com o troféu ganho.

O fato é que, nos últimos anos, o futebol no Brasil incorporou um padrão que a Europa praticava nas décadas de 60 e 70, com ênfase no futebol-força. Ocorre que eles cansaram daquele jogo mecânico e pouco sedutor para as plateias. Para faturar mais e encher estádios, passaram a jogar com arte e elegância, priorizando o espetáculo.

Por aqui, continuamos a praticar o jogo bruto, de muitas faltas e pouco brilho. A tônica é jogar para ganhar, seja de que maneira for. Talvez, como sempre ocorre, daqui a uns 10 ou 20 anos times e técnicos nacionais resolvam copiar o que a Europa faz hoje, com invulgar competência.

A conferir.

Botafogo sendo Botafogo: vacilações na hora errada

O Botafogo costuma se diferenciar dos demais times do mundo pela riqueza de sua história, pela quantidade portentosa de craques e pelo hábito doentio de irritar sua apaixonada torcida com vexames acachapantes nos piores momentos.

Depois de uma temporada empolgante, desandou a entregar pontos preciosos para Avaí, Vitória, S. Paulo e Atlético-PR. Ontem, resolveu brindar seu arrebatado torcedor com uma derrota para o pior time do campeonato, o Atlético Goianiense, no estádio Nilton Santos.

Não me surpreende que as coisas sejam assim, pois, como alvinegro desde que nasci, sei bem o que o Botafogo é capaz de aprontar. A lamentar que o time de Jair Ventura tenha escolhido tropeçar no Brasileiro justamente quando a possibilidade de classificação à Libertadores é tão clara.

Apesar de tudo, é preciso sempre entender que assim é o Botafogo, diferente de tudo e de todos, para o bem e para o mal. Enfim, como diria o eterno João Sem Medo, vida que segue.

Abrajet premia reportagem do blog campeão

Este escriba de Baião, colunista e blogueiro, cronista esportivo e operário do jornalismo há 39 anos, conquistou anteontem o primeiro lugar no IV Prêmio de Jornalismo em Turismo Comendador Marques dos Reis, na modalidade Jornalismo On-Line, com a reportagem “Aromas, temperos e sabores a serviço do turismo do Pará”. A iniciativa é da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet-PA) e tem apoio das Secretarias Estaduais de Comunicação (Secom), de Turismo (Setur), Abrajet nacional e Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará.

Além da alegria pela premiação, há a satisfação do reconhecimento por parte de companheiros de profissão, o que valoriza ainda mais o feito. Partilho o prêmio com os incansáveis baluartes do blog campeão, os 27 leitores da coluna e com os colegas fotógrafos Wagner Santana, Ney Marcondes, Bruno Carachesti e Fernando Sette, cujas imagens emolduraram e valorizaram sobremaneira o texto da matéria.

Leão abre a temporada de contratações

O lateral esquerdo Esquerdinha, ex-Sampaio Corrêa, e o meio-campista Felipe Recife, ex-Toledo e São Bento, são as novidades da primeira etapa de contratações do Remo para a temporada. Nomes que preenchem inteiramente o perfil desenhado por Ney da Matta, tanto quanto ao nível da Série C quanto à faixa salarial.

Mais do que nunca, o torcedor precisa estar consciente de que o Remo de 2018 terá que ser mais modesto e contido nos reforços.

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