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GERSON NOGUEIRA

Riscos e possibilidades

O jogo é decisivo, talvez seja o mais decisivo de todos os que virão porque pode trazer a tranquilidade tão necessária neste momento da competição. Além disso, caso consiga os três pontos, o Papão ganhará confiança para o confronto teoricamente mais compl

O jogo é decisivo, talvez seja o mais decisivo de todos os que virão porque pode trazer a tranquilidade tão necessária neste momento da competição. Além disso, caso consiga os três pontos, o Papão ganhará confiança para o confronto teoricamente mais complicado, diante do Vila Nova-GO, na semana que vem.

Por todos esses aspectos – e alguns outros pouco visíveis –, a partida contra o Criciúma, hoje, na Curuzu, é daquelas que não permitem descuidos. Mais do que nunca, o Papão precisará mostrar a agressividade que ainda não se viu em jogos disputados dentro de Belém. Por agressivo quero dizer ofensivo e incansável na luta pela vitória.

A Série B tem, seguramente, o campeonato mais nivelado de todas as divisões nacionais. São jogos quase sempre definidos por um gol apenas, raramente se vê um placar mais elástico. Os times se entregam à marcação com uma voracidade que quase sempre afeta a noção de que é preciso buscar o gol.

Há um esforço tão desmedido em se defender que acabam esquecendo de atacar. É justamente dessa armadilha que o Papão precisa se livrar. O Criciúma, que está em queda livre, com três derrotas consecutivas, virá quase certamente preocupado em congestionar o meio-de-campo e proteger a defesa, como quase todos os times que jogam em Belém.

O problema é que, no afã de resolver logo a situação, os bicolores acabam se atrapalhando, metendo os pés pelas mãos e facilitando a estratégia do visitante. Pior ainda é quando um deslize propicia um gol ao adversário. O filme é velho, mas de efeitos devastadores no aspecto emocional, pois o torcedor acaba se voltando contra o próprio time e tudo fica mais difícil.

Nas últimas apresentações em casa, o técnico Marquinhos Santos escalou Marcão teoricamente no comando do ataque. Na prática, porém, o atacante sempre é deslocado para exercer uma função mais defensiva, como um quarto volante ou até um defensor. Por isso, quase não faz gols, pois raramente aparece na faixa que deveria ocupar.

Quando opta por esse desenho de equipe, o técnico abre mão do poder de fogo que o Papão poderia ter como mandante. Nivela as forças, pois se mostra tão cauteloso quanto o adversário, às vezes até mais.

Nos treinos desta semana, o ataque alinhou sempre Marcão e Caion. Aparentemente, a situação se mantém. Marcão vai fazer a flutuação, voltando até o meio-campo e Caion será instruído para fazer o que Bergson (ainda ausente) normalmente faz, buscando o jogo pelos bicos da área e tentando surpreender com chutes de média distância, tendo Fábio Matos como o jogador de aproximação.

Mesmo entrando quase sempre no 2º tempo, Caion demonstrou mais desenvoltura na área e nos arredores do que Marcão. Consegue chegar com rapidez em relação à marcação e não parece ter receio de finalizar. Sua possível escalação é um reconhecimento às boas atuações, mas a lógica indica que suas características exigem um parceiro mais rápido na frente. Wellinton Jr., por exemplo.

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