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GERSON NOGUEIRA

Pelé, CR7 e a fome de bola

A segunda-feira marcou o aniversário de 77 anos do Rei Pelé. Maior lenda da história do futebol, Edson Arantes do Nascimento envelheceu perdendo muito de seu prestígio ao longo do caminho, muito em função de palavras infelizes proferidas em situações dive

A segunda-feira marcou o aniversário de 77 anos do Rei Pelé. Maior lenda da história do futebol, Edson Arantes do Nascimento envelheceu perdendo muito de seu prestígio ao longo do caminho, muito em função de palavras infelizes proferidas em situações diversas, muito pelo apego desmedido aos negócios, muito ainda por força da desmemória que é regra não escrita no esporte mais popular do mundo.

Quanto à majestade como boleiro, o Rei permanece inatingível. Só pelas conquistas de três Copas do Mundo – uma delas, a de 1962, na conta de Mané Garrincha como verdadeiro herói –, Pelé já seria indiscutivelmente um fenômeno. Mas ele fez muito mais. Ganhou tudo o que disputou, incluindo dois títulos mundiais de clubes.

Marcou mais gols do que qualquer outro jogador em pouco mais de 16 anos de carreira profissional. Quando foi eleito Atleta do Século, na França, a escolha foi aceita e aplaudida unanimemente. Ninguém jamais contestou tal distinção. Aliás, ninguém – com exceção dos argentinos e de alguns brasileiros de mente fraca – questiona a grandeza de Pelé.

Por coincidência, ontem também foi dia da escolha dos melhores da temporada pela Fifa. Como todo mundo já esperava, Cristiano Ronaldo levou para casa a Bola de Ouro pela quinta vez em sua carreira. Iguala-se a Lionel Messi e consolida-se como grande astro da história do futebol.

Não que futebol atual seja abundante em craques como nos tempos de Pelé, mas CR7 faz por merecer os prêmios e conquistas. É, acima de tudo, dono de excelente técnica. Aqui, entenda-se técnica pelo domínio perfeito dos fundamentos como base para a excelência na execução das jogadas.

Sem qualquer linha de comparação com Pelé, CR7 é um jogador moderno. Sabe chutar, cabecear e passar muito bem. Dribla razoavelmente. Tem boa leitura de jogo e é extremamente competitivo. Tem a chamada fome de bola. Nisso se compara aos maiores – Pelé entre eles.

Todos os gigantes do futebol sempre demonstraram um apetite insaciável por gols, vitórias e conquistas. Dos atuais boleiros, CR7 é seguramente o mais fominha de todos. É aquele que sempre quer fazer mais um gol e que lamenta sinceramente a perda de qualquer chance.

Não se vê essa mesma voracidade em Messi e Neymar, seus coadjuvantes na premiação de ontem, como não havia antes em Cruyff e Maradona, nem mesmo em Zidane, muito menos em Platini.

Pelé tinha esses traços também. Talvez seja o ponto de maior identificação entre ambos. O Rei queria tomar posse do mundo. À sua maneira e guardadas as devidas proporções, CR7 quer ser superior a todos.

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