Diretores começam a se afastar da gestão do Remo. João Moscoso já saiu. Marco Antonio Magnata oficializa hoje sua renúncia ao cargo de diretor de Futebol. A tendência é que outros sigam o mesmo caminho. O clima é de debandada geral. Prenúncio de problemas à frente, pois dirigente quando pede para sair é porque sabe que há confusão se aproximando.
Por trás dessas deserções estão as muitas divergências com o comando exercido pelo presidente Manoel Ribeiro, que exercita o poder como fazia há 50 anos. O estilo centralizador do aclamado Marechal da Vitória de outros tempos tem desagradado seus parceiros de diretoria.
Um dos problemas mais sérios ocorreu na véspera do jogo com o Sampaio, pela 17ª rodada da Série C. Todos os diretores eram favoráveis ao pagamento imediato de 50% dos salários de julho aos jogadores, como tinha sido prometido. MR não concordou e, sozinho, decidiu pagar somente na segunda-feira após a partida. Há quem atribua o pífio rendimento do time em campo à irritação dos atletas com o descumprimento da promessa.
Esses e outros dramas diários se desenrolam no clube, com maior ou menor consequência para o futebol, gerando um clima de instabilidade que pode culminar nesta semana com um pedido formal (por parte de um grupo de conselheiros) de afastamento do presidente.
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