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GERSON NOGUEIRA

Crônica da morte anunciada

Mais uma vez fica provado que não existe milagre em futebol. No estádio Cornélio de Barros, no sábado à noite, valendo pela última rodada da fase de classificação da Série C, o Remo foi coerente com a sua errática campanha. Desorganizado na transição, sem

Mais uma vez fica provado que não existe milagre em futebol. No estádio Cornélio de Barros, no sábado à noite, valendo pela última rodada da fase de classificação da Série C, o Remo foi coerente com a sua errática campanha. Desorganizado na transição, sem criatividade no meio-campo, carente de apoio nas laterais e com um ataque completamente isolado. Foi a confirmação de uma história que se desenrolou pelas 17 rodadas anteriores.

O único momento lúcido do time na partida aconteceu aos 9 minutos. Em rápida manobra na entrada da área, Jayme tabelou com Edgar e este disparou um chute forte no travessão. Um gol naquele momento poderia mudar os rumos do jogo, dando ânimo e confiança para lutar pela vitória.

Logo em seguida, duas falhas grosseiras no centro da zaga acabaram por derrubar os sonhos azulinos ainda no primeiro tempo. Os gols marcados por Álvaro e Jean Carlos em contribuições generosas dos defensores selaram a sorte do Remo, que se mostrou impotente para reagir.

Lento e dispersivo no desenvolvimento do jogo, débil nas ações ofensivas, o Remo foi um visitante acanhado. Voltou para o 2º tempo do mesmo jeito que saiu do primeiro. Sem forças para fustigar o Salgueiro, só foi descobrir as fragilidades do goleiro Mondragon já nos acréscimos.

Uma bola alta, vinda de escanteio, confundiu o guardião e Leandro Silva empurrou para as redes. Não havia motivo para festejo e nem tempo para mais nada – o árbitro goiano encerrou o jogo sem sequer dar a saída.

No fundo, nada que surpreendesse a quem acompanhou de perto a caótica trajetória do Remo nesta Série C. Surpresa mesmo seria se o time, transfigurado, conseguisse ser brilhante e produtivo na rodada final.

O adversário nem mostrou qualidades para vencer. Errou muito no meio, abusou dos chutões, mas foi beneficiado pelo nervosismo da zaga remista, que se mostrou tensa desde os primeiros minutos. Cabe observar que, em meio aos desfalques no time titular, a defesa foi o único setor sem baixas.

Até Martony, que vinha se destacando nas rodadas anteriores, parecia desarvorado. Leandro Silva o acompanhou nas derrapadas. Os laterais Ilaílson e Jaquinha só apareciam pelos erros primários de passe.

As exceções ficaram por conta de Vinícius, que voltou a pontificar com segurança e arrojo, evitando mais dois gols do Salgueiro em jogadas nascidas de falhas dos zagueiros. Além dele, merece menção o esforço inglório de Flamel e Jayme tentando arrumar os muitos desacertos do time.

O fato é que não havia como terminar bem o que começou (e permaneceu) errado. Apesar de mantido no G4 até o último momento, a eliminação se esboçou na penúltima rodada, por ocasião do vexame diante do Sampaio e na presença de 35 mil fanáticos no Mangueirão.

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