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GERSON NOGUEIRA

Nas mãos da prata da casa

Há coisas no Remo que desafiam a lógica, o bom senso e a sanidade. Para o jogo que decide sua situação na Série C, em condições de extrema dificuldade, hoje à noite, contra o Salgueiro, o time paga o preço das muitas escolhas erradas ao longo do campeonat

Há coisas no Remo que desafiam a lógica, o bom senso e a sanidade. Para o jogo que decide sua situação na Série C, em condições de extrema dificuldade, hoje à noite, contra o Salgueiro, o time paga o preço das muitas escolhas erradas ao longo do campeonato, principalmente na contratação de técnicos a jogadores.

Tudo ficou ainda pior porque, com elenco reduzido e pouco qualificado, as tomadas de decisões adquiriram importância fundamental e os treinadores, cada um à sua maneira, abusaram do direito de errar na definição dos titulares - problema apontado mais de uma vez aqui na coluna.

No começo da competição, inexplicáveis - e estranhas - falhas de observação levaram à prioridade por jogadores mal condicionados fisicamente, recém-chegados a Belém e dependendo de adaptação ao próprio clima.

O resultado não podia ser diferente: rendimento pífio da maioria dos atletas. Aos trancos e barrancos, o time conseguiu se manter entre os primeiros da chave, muito mais pelas deficiências dos concorrentes do que por suas virtudes.

Quando o nível geral das equipes melhorou, os problemas azulinos se tornaram mais claros. Veio, então, Oliveira Canindé, que não tinha a menor noção do que era o Remo e foi demitido antes que pudesse aprender.

Em seguida, foi contratado Léo Goiano, que deu um mínimo de organização ao time, mesmo sofrendo as consequências dos equívocos e do primarismo da política de contratações.

Com Goiano, o Remo continuou imprevisível e oscilante, mas passou a ter uma estrutura tática melhor definida, embora sem fugir à sina das escolhas ruins. Gabriel Lima, um dos melhores do elenco, ficou esquecido na suplência e só se teve notícia dele quando se contundiu durante aquecimento para o jogo com o Confiança.

O meia Rodrigo quase teve o mesmo destino. Só entrou no radar da comissão técnica para o jogo de hoje por motivo de força maior – as ausências de Eduardo Ramos e Danilinho, suspensos. Será sua primeira chance sob o comando de Goiano. Tem a chance de mostrar que pode ser um dos titulares entrando logo no jogo mais importante da temporada. Corre, porém, o risco de sofrer os efeitos do desentrosamento.

A prata da casa também se impõe na presença de Jayme, que renasceu para o Remo nesta temporada e tem provado sua utilidade, tanto pela capacidade de definição como pela aplicação tática, que permite que jogue na lateral, no meio-campo ou no ataque. Essa versatilidade o coloca como um dos mais importantes da equipe neste momento. Caberá a ele a missão de fazer os gols que o Remo precisa para permanecer na Série C.

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