O inferno astral parece não ter fim nos arraiais azulinos. Além de suas próprias mazelas – erros de gestão, corte de energia na sede e no estádio, prazos de pagamento não cumpridos, falhas administrativas etc. –, o Remo ainda sofre com atropelos de última hora, como o corte (por suposta contusão) de Pimentinha, seu principal atacante, momentos antes do embarque da delegação para Pernambuco.
Junto com a notícia veio a boataria sobre a possível transferência do jogador para o maior rival, embora Pimentinha não possa mais atuar por nenhum clube nesta temporada. As especulações sobre o atacante constituem, porém, o menor dos problemas para Léo Goiano. A dificuldade agora é recompor o setor ofensivo para um jogo em que vencer é obrigatório.
A provável escalação de Edgar aparece como solução natural, embora pouco auspiciosa, levando em conta as últimas atuações do jogador. Com visível desinteresse pelas partidas, Edgar não reedita nesta Série C os bons momentos do Parazão. Tem amanhã talvez sua última chance de se reabilitar perante a torcida.
Jayme será o parceiro de Edgar, tendo Flamel e Rodrigo como suportes na meia-cancha. Em tese, o quarteto pode funcionar, embora não tenha sido escalado nenhuma vez na competição. Enfim, diante de tantas notícias ruins, o Remo está ao sabor das emoções fortes – e pode até surpreender.
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