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GERSON NOGUEIRA

Chances e lamentações

As chances de classificação existem, embora sejam escassas consideradas as circunstâncias. O Remo permanece no G4, mas não depende mais apenas de suas forças, pois perdeu essa condição ao ser derrotado em casa frente para o Sampaio. Com cinco times na dis

As chances de classificação existem, embora sejam escassas consideradas as circunstâncias. O Remo permanece no G4, mas não depende mais apenas de suas forças, pois perdeu essa condição ao ser derrotado em casa frente para o Sampaio. Com cinco times na disputa por duas vagas, a disputa é das mais imprevisíveis.Até o Fortaleza, com 24 pontos e melhor situado na tabela entre os cinco que buscam se classificar, corre riscos ante o desesperado Moto Clube, que tenta escapar do rebaixamento e pode até – numa combinação possível – ficar com uma das vagas em jogo.A Série C tradicionalmente tem apresentado esse tipo de desfecho emocionante, tanto na parte de cima como na de baixo, onde normalmente é renhida a luta contra a degola. Tem sido assim nos últimos quatro anos, incluindo 2014, quando o Papão entrou nas rodadas finais em situação bastante desfavorável e alcançou a classificação graças a uma série de bons resultados envolvendo os demais aspirantes à vaga.É claro que não dá para se fiar no exemplo feliz do rival, pois histórias assim raramente se repetem. Cabe ao time de Léo Goiano lutar para vencer seu jogo e torcer para que os demais resultados ajudem. Pouco importa, a essa altura, se o ASA vai todo despedaçado para o jogo contra o Confiança, após liberar seus principais jogadores. Em primeiro lugar, o Remo precisa fazer sua parte. O resto é consequência.A Terceira Divisão tem uma disputa complicada e os remistas sabiam, desde o começo, que não podiam chegar à última rodada dependendo de outros para obter passagem à próxima fase. Neste momento, surgem as lamentações pelos muitos tropeços em casa, pontos preciosos atirados pela janela de forma quase sempre irrecuperável.Torneios de muito equilíbrio não permitem erros caseiros. Léo Goiano, que assumiu o barco já no segundo turno da etapa de classificação, poderia ter sido bem mais útil se fosse – como muitos defendiam – o técnico escolhido para a disputa da Série C.Além do bom trabalho desenvolvido, ele acertou nas escolhas. Num elenco recheado de apostas erradas, suas poucas indicações não decepcionaram. Martony virou titular absoluto na zaga e Dudu (avalizado por ele) também vingou no meio-campo. O goleiro Evandro Gigante ainda não chegou a estrear. Por isso mesmo, se o Remo porventura não classificar, o técnico é um dos poucos que não pode ser apontado como culpado.
SELEÇÃO LIDERA COM FOLGA, MAS TEM PROBLEMAS
O Brasil, classificado com sobras, já não demonstra a mesma voracidade por vitórias nas Eliminatórias Sul-Americanas. A acomodação é absolutamente normal e acomete quase todo time que abre grande vantagem. O perigo está na desaceleração a nove meses da Copa do Mundo.O empate obtido contra o vice-líder da competição não foi desonroso ou frustrante, embora tenha quebrado a sensacional (e inédita) sequência de vitórias. Em termos de produção coletiva, o Brasil jogou até com mais aplicação do que na partida anterior contra o Equador, disputada em Porto Alegre. Não foi possível, porém, disfarçar um certo enfado por parte das principais estrelas do escrete.Tite armou uma equipe mesclada de reservas para enfrentar a forte Colômbia em Barranquilla, anteontem. O que deveria ser uma experiência natural a essa altura da competição terminou por desnudar alguns sérios problemas da atual Seleção Brasileira, o que não deixa de ser altamente positivo para o treinador, que tem tempo para as devidas correções.O principal problema, sem dúvida, é o desnível acentuado entre titulares e reservas. Filipe Luís, por exemplo, não consegue chegar perto da produtividade ofensiva de Marcelo. O mesmo ocorre na marcação, onde o inconstante Fernandinho também fica muito abaixo de Casemiro.Na defesa, Tiago Silva não passou a segurança do titular Miranda. Pior ainda quando se mostrou necessária a entrada de outro suplente, Rodrigo Caio, zagueiro jovem e ainda pouco consistente.Na frente, o limitado Firmino é cada vez mais uma escolha difícil de explicar para a suplência de Gabriel Jesus. Com ele em campo, inseguro e pouco participativo, todos os demais jogadores de linha são afetados negativamente. Por sorte, Willian fez um golaço e teve boa atuação num setor que é normalmente ocupado (e bem) por Phillipe Coutinho.Outro sinal de alerta diz respeito ao baixo rendimento de Neymar. O camisa 10 está longe de seus melhores momentos sob o comando de Tite. O desgaste com a saída traumática do Barcelona e o processo de adaptação podem ser as causas da queda técnica, mas Tite precisa ficar atento. De nada adiantará nadar de braçada nas Eliminatórias se a Seleção chegar à Rússia com o seu melhor jogador em fase descendente.
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