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GERSON NOGUEIRA

Apostas e riscos

Há muita coisa em jogo no Re-Pa deste domingo. Ganhar o título estadual é, desde sempre, uma questão de suma importância para remistas e bicolores. Neste começo de temporada, talvez valha um pouco mais para o Remo. A conquista contentaria a massa torcedor

Há muita coisa em jogo no Re-Pa deste domingo. Ganhar o título estadual é, desde sempre, uma questão de suma importância para remistas e bicolores. Neste começo de temporada, talvez valha um pouco mais para o Remo. A conquista contentaria a massa torcedora e daria fôlego ao projeto de reestruturação do clube, que sofreu forte baque financeiro com os insucessos na Copa do Brasil e Copa Verde.

Para o Papão, vale principalmente pela rivalidade e para garantir um salvo-conduto ao trabalho desenvolvido por Marcelo Chamusca. Depois da derrota para o Luverdense na última quinta-feira, a perda do Estadual dificilmente seria aceita pela torcida e assimilada pelos dirigentes.

Nos três clássicos anteriores, nenhuma vitória alviceleste. Foram dois empates e um triunfo azulino. A atuação do Papão nesses confrontos expôs cruamente as dificuldades para superar o esquadrão semicabano do Leão.

Seja pela entrega e comprometimento dos jogadores, seja pelo perfil marcadamente regional do elenco, o Remo de Josué Teixeira tem passado mais confiança ao torcedor nos embates com o maior rival, embora isto não signifique que a equipe de Chamusca seja inferior ou menos empenhada.

No primeiro duelo da decisão, domingo passado, o Leão teve vários problemas para a composição do time, principalmente no meio-campo, onde os garotos Jefferson e Lucas Victor foram escalados devido à ausência dos titulares Elizeu e Marquinhos.

Para hoje, Josué conta com praticamente todos os titulares, com exceção de Flamel, destaque do time na parte ofensiva e afastado (por contusão) há vários jogos. Com isso, apesar dos problemas na transição, a tendência é de que seja mantido o esquema de forte marcação no meio e de muita velocidade na frente. É o que Remo tem para mostrar.

Já o Papão valoriza tanto o embate de hoje que optou por poupar jogadores diante do LEC. Curiosamente, o desempenho de hoje vai dizer se Chamusca acertou ou errou na decisão de deixar Bergson, Alfredo, Wesley, Gilvan e Perema fora da primeira partida pela decisão da Copa Verde.

O fato é que o técnico bicolor chega ao clássico sob a pressão de apagar a má impressão e consciente de que um título tem o poder miraculoso de fazer o torcedor esquecer todo e qualquer dissabor. O lado irônico da história é que, com impecável histórico de resultados à frente do Papão, Chamusca conseguiu chegar a todas as decisões e é justamente essa condição que ameaça sua permanência na Curuzu.

Vá entender os humores do futebol e as paixões do torcedor.

Josué, ao contrário, não sofre pressão externa e está em lua-de-mel com a torcida. Ninguém discute que tirou de leite de pedra até aqui. Há ainda o entendimento tácito de que fez o Leão alcançar um patamar acima do esperado, além de ter apagado vários incêndios ao longo da campanha, envolvendo problemas com Edgar, Sérgio Dias, Eduardo Ramos. Perdendo ou ganhando, terá o reconhecimento do Fenômeno Azul e certamente vai permanecer no clube para a campanha na Série C. Coisas do Re-Pa.

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