O futebol é, de fato, mãe generosa para muita gente. A Conmebol acaba de descobrir, em investigação interna, um rombo de mais de R$ 440 milhões em suas finanças. É a herança nefasta do reinado de Nicolas Leoz, o cartola paraguaio que seguiu à risca os passos do guru João Havelange, tanto em longevidade quanto em capacidade de trapacear.
Fica a impressão clara de que, a cada nova mexida no lamaçal do futebol sul-americano, o fedor só aumenta. Para ter alcance mais amplo, as investigações deveriam se concentrar nos contratos de licenciamento de produtos, patrocínios e direitos de transmissão.
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